quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

FRANCISCO MAGALHÃES, PRINCIPIO, ÉTICA, MORAL E A ATUAL DIRETORIA DA ADUFERPE.



FRANCISCO MAGALHÃES, PRINCIPIO, ÉTICA, MORAL E A ATUAL DIRETORIA DA ADUFERPE.

Resumo.

Este é um texto livre que pretende chamar a atenção da comunidade acadêmica para a decadência ética e moral na condução da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Sindicato Nacional, ADUFERPE – S. Sind – ADUFERPE – S.SIND., pela atual DIRETORIA. Chamamos para referência o Ilustre Professor Francisco Magalhães, uma das maiores, senão a maior referência política sindical e cidadã que tivemos em nosso meio. Trataremos neste primeiro texto, basicamente, dos seguintes pontos: Fraude discursiva eleitoral; manobra de assembleia fora dos padrões políticos sindicais aceitáveis em uma contenda entre forças, tribunal de exceção e, finalmente, a principal quebra de sagrado principio erigido pelo nosso estimando professor.

Introdução.

Embora a constituição reze em seu Art. 5º que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”, sabemos que o legislativo as elabora (através de seus juristas) de modo a que as mesmas não garantam esta igualdade. É a produção das leis que possibilitam todos os tipos de malversação do judiciário, do legislativo e do executivo. São trapaças, falcatruas, prevaricações, etc. Tudo tramado entre si e contra si, fornecendo assim um sistema onde quem o combate, paradoxalmente, o fortalece.
               Contudo esperava-se, inocentemente, é claro, que no seio sindical que “congregaria” a resistência a todos estes “crimes”, a luta fosse incessante e, até mesmo, intolerante. Particularizando nosso sindicato, ADUFERPE- S.SIND, esta luta estivesse muito mais na direção do que nos ensinava o professor Francisco Magalhães do que nos ensinam os três poderes. Mas não é assim, como diria um colega da Agronomia: A ADUFERPE é uma representação microssômica dos três poderes.
               Conforme veremos galgaram o poder economizando a verdade, sustentam-se nele com oportunismos, e pretendem perpetuarem-se agregando forças político-partidárias (PSTU) por via do engodo e da tergiversação e, por fim, a quebra de um principio que põe em risco a distância que separa o reitorado do sindicato.
               Finalmente há uma pergunta no ar: Por que eles não aceitam manter um advogado considerando até por eles mesmos como competente e responsável, contratam um advogado de Garanhuns para a UAG e um em Serra Talhada para a UAST? Ora, gastaríamos o máximo de 6 700,00 mil e setecentos (já verificamos isso com advogados de Garanhuns e de Serra) ao invés de 8.000,00 (oito mil) com um único advogado, e ainda teríamos uma banca! É muito mais importante para as três unidades, mas não o é para o PSTU.   
               1 – Do professor Francisco Magalhães ao professor Caué: Quanta diferença!
                Disse o professor Gauss Cordeiro, nosso colega, ex-aluno do professor Francisco em seu texto “Singelo Tributo ao Professor Francisco Magalhães”: “Francisco era uma pessoa muito correta e de princípios éticos”. O professor Argus Vasconcelos de Almeida, hoje na direção da ADUFERPE, fez uma belíssima homenagem ao professor Francisco enaltecendo seus princípios éticos e morais, sua perseverança nos valores humanos dignos da contemplação dos que tem valores cidadãos. Ainda bem que o Professor não está entre nós para ver com o que o colega Argus está compactuando.
               Foi o professor Francisco Magalhães que em uma discussão na qual seu nome era ventilado para compor a chapa da AD quem nos ensinou haver um profundo equivoco nosso (do grupo) na proposta, pois pertencente à administração superior ou departamental, o associado era eticamente inelegível. Tratava-se, conforme o professor, de se confundir a administração da instituição em qualquer do seu grau, com o sindicato.
               Este principio é o que norteia em nossa AD o afastamento da administração superior ou departamental dos componentes da Diretoria. Se todos os princípios são sagrados, este é o mais sagrados dos princípios na nossa AD. É ou deveria ser, pois, temos hoje na Diretoria da ADUFERPE um vice-presidente que é Coordenador de Curso! Sim, não se espante porque quem se comporta com o que vem abaixo é capaz de qualquer coisa como: Abafar caso de empréstimo financeiro de presidenta pela AD; Bacanal noturno de dirigente dentro da AD; Desvio de verba equivalente a 6 meses de arrecadação por funcionário que foi perdoado por ser do partido da moda. E outras coisas mais graves! Mais grave? Do nosso ponto de vista sim, mas que ficam para outro momento. Esta é a linha política que hoje cerca a diretoria da ADUFERPE: Acobertar as transgressões dos “seus” e caluniar os adversários.
               O principio levantado, fincando, estabelecido e acolhido a partir do ilustre colega, professor Francisco Magalhães, agora estuprado, já mostra o quão à frente estava o nosso professor.  Já no primeiro teste, quando o vice-presidente, perante a Reitora, foi decidido a fazer as cobranças de sua unidade, UAST, comportou-se como coordenador de curso. Tanto que assim colocou o professor Argus, também da diretoria e presente à reunião: “Foi uma reunião de Trabalho”. O que disse o professor? Que foi uma reunião entre o coordenador e a Reitora. Ora, o fanfarrão do coordenador havia dito na ante-sala: “Se ela prometer que vai fazer eu vou pedir por escrito”. Todos são testemunhas, inclusive o professor Argus, o presidente da AD, etc. O Coordenador estava dizendo que não acreditava na palavra da Reitora.
               Em nenhum momento o coordenador de curso e vice-presidente da ADUFERPE (!) cobrou da Reitora o compromisso escrito. Obviamente que não podia, é subordinado a ela em segunda subordinação, pois responde diretamente a Pró-Reitora de Ensino de Graduação. Mas foi interessante o Presidente, na assembleia seguinte, dizer: “Tivemos uma ótima reunião com a Reitora”! Ótima para quem? Ouvimos isso e ficamos rindo junto a colegas que sabiam do ocorrido. Ora, a reunião foi a mais vergonhosa que a entidade já teve quando em “cobrança” a um Reitor! Então ou o Presidente navega ao lado da Reitora, o que é ótimo (!), economiza a verdade ou não sabe o que é uma boa reunião para o sindicato! Em qualquer caso deveria renunciar.
               Para finalizar o ponto: Viva o professor Francisco ou viva o professor coordenador e vice-presidente Caué ou viva a Diretoria da ADUFERPE?
2 – Das inverdades.
               O mote maior do discurso de campanha eleitoral centrava-se tanto no abandono da Diretoria anterior ao comando de greve, quanto no apartidarismo do sindicato.  Ora, a Diretoria anterior e seus aliados foram expulsos do comando de greve! No caso do professor Celso, ex-presidente, de modo agressivo. A hostilidade ao professor em cada reunião era tão grande que colegas do próprio grupo chegaram a ponderar que aquele não era o momento. Em todas às vezes (três) na quais estivemos juntos com o professor Celso no comando de greve, ele foi agredido, chacoalhado, ironizado de maneira bisonha, mas não soube ou não quis responder.
               Quanto a nós que sempre demos sustentação àquela Diretoria politicamente honesta, ninguém nos agrediu desta forma. Nosso afastamento foi conduzido ignorando-se nossa fala e nossas propostas. O chamado GELO tão conhecido dos mais antigos. Este processo se dá da seguinte forma: se queremos afastar a pessoa A permitimos que ela fale e proponha. No entanto o próximo a falar não faz referencia a fala e muda de assunto enquanto quem anota as propostas não as levas para o encaminhamento. Simples assim!
               Sabendo que a diretoria estava sendo “fritada” eleitoralmente, propomos um comando de greve alternativo, coisa que o grande sindicalista Professor Juvenal conseguiu convencer o professor Celso da desnecessidade, pois a eleição estaria ganha.
               Quanto a tal independência de partido político, já na greve, o alto defensor dos trabalhadores processado por improbidade uma vez que tinha DE, mas trabalhava em outro local levou, várias vezes o candidato a prefeito pelo PSTU para a assembleia da AD. Por outro lado, quando da assembleia na UAG, flagramos um dos dirigentes retirando calendários afixados na parede. No cronograma constava Reunião do PSTU em vários dias. Na sede a diretoria esta sendo menos agressiva, esconde a presença do PSTU, com a presença do seu presidente em uma reunião da CONLUTAS. Mas não puderam esconder que usaram nosso nome, o nome da ADUFERPE para, juntamente com o PSTU, os SEM TETO e os SEM TERRA, invadir terreno!
               Por fim a crítica de que o assessor jurídico não dava plantão nas unidades de Serra Talhada e de Garanhuns, feitas pelos colegas da UAST e da UAG, foi reforçada como má vontade do assessor. Quando, se tivessem um pingo de dignidade, teriam dito que no contrato do assessor a UAG e a UAST não estão contempladas com plantão e que, TODAS às vezes nas quais o acesso foi chamado para trocar o plantão da sede para as unidades ele o fez! A responsabilidade ou irresponsabilidade é da DIRETORIA ATUAL.



2 – O PSTU NA ADUFERPE E A “REUNIFICAÇÃO PROMISCUA” COM SINTUFERPE E DEC

               Está evidente nas palavras do Presidente da AD tanto na sede quanto na UAG, que a mudança da assessoria é um problema a ser escondido. Disseram o presidente da AD e o Professor Hélio, um dos lideres de apoio à DIRETORIA: “A mudança que estamos propondo em relação à assessoria não se dá por incompetência nem por irresponsabilidade, quero deixar isso claro”. Ora, mas se não é esse o motivo, qual é?
               Alegam que esta foi uma queixa muito ouvida na UAG e na UAT. Ocorre que não tiveram a hombridade, a coragem moral que teria um professor Francisco Magalhães de dizer que no CONTRATO COM A ASSESSORIA a UAG e a UAT NÃO ESTÃO CONTEMPLADAS. Também não tiveram a hombridade de esclarecer, até o momento, que quando chamado a mudar o seu plantão para aquelas unidades o ASSESSOR o fez sem nenhum problema.
               Mas onde entra o PSTU? Contratam uma assessoria de comunicação. Muito bem. Sabemos que esta assessoria é a mesma do SINTUFEP-UFRPE e que, conforme prestação de conta na página da AD nos custa 2.212,23 (dois mil duzentos e doze reais e vinte e três centavos) para vir a AD tirar fotos em dias de assembleia. Enquanto a assessoria jurídica percebe 2.788,00 (dois mil setecentos e oitenta e oito reais) para dá conta de 622 processos! Uma assessoria de comunicação onde uma das assessoras, no dia de ontem (08/01/2014) passou entre quatros professores e nem sequer os cumprimentou. Ato mal educado e indigno de uma possível jornalista.
               Do mesmo modo que a assessoria de comunicação é a mesma do SITUFEP-UFRPE, a ideia é que o advogado seja o mesmo. E aí começa a ligação. O advogado milita ou militou no PSTU. Em outras palavras: mais um advogado para o PSTU.
               E o que queremos dizer com “REUNIFICAÇÃO PROMÍSCUA”? Lembram-se os mais antigos, que na linha deste mesmo grupo os professores tinham menos direito de usufruir da AD que os servidores técnico-administrativos e que os estudantes. Lembram, também, dos 10.000,00 mil reais que a Diretoria DEU ao SINTUFEP sem consultar ninguém. Lembram que o conselho de representante, puxado pelo Professor Ademir Ferraz, provocou uma assembleia. No entanto aquela foi manobrada, esticando-se até 1:30 a fim de se dá a votação e, assim, o que JÁ HAVIA SIDO DOADO foi aprovado!. Ou seja: Comentem o “crime” e depois buscam sustentação.
               Os mais antigos lembram-se do caso da professora nua com três estudantes dentro da AD e lembra um certo professor que vem depor na medida da necessidade, de um certo episódio. O colega entra na entidade, e quer ver uma nota no jornal. O ex-prefeito de Recife, João da Costa, a época do DCE, estava lendo o jornal. Educadamente o professor pediu: Por favor, você me deixa ver uma noticia aqui. Resposta: Quando eu terminar o senhor vê. O professor fez queixa a diretoria e ficou nisso mesmo, nem com o mal educando aluno se foi falar.
               Hoje o SITUFEPE/UFRPE já desativou seu auditório de assembleia porque lhe foi disponibilizado o ambiente da ADUFERPE. Mas, para não ficarmos só nisso vejamos o que diz o presidente da AD:Por fim, desde nossa posse, temos buscado consolidar a articulação com o SINTUFEPE-UFRPE e DCE por compreender a importância da luta conjunta”. A leitura não é o que está escrito conforme exemplos acima. Ainda mais esta luta “conjunta” com o SITUFEPE/UFRPE nos levou, em três greves conjuntas, a que o SITUFEPE-UFRPE negociasse a parte com o Governo, saísse da greve e nos ficássemos sozinhos. Vocês, colegas mais antigos, lembram-se disso.
               Por fim, a penúltima eleição da DUFERPE na qual o professor Hélio foi candidato. Sua candidatura recebeu injeção de recurso do SINTUFEPE/UFRPE! Como que poder fizeram isso? Com que objetivo?  Eu não fui consultado e era sócio! É para isso, também, que a ADUFERPE vai usar nossos recursos? Para bancar eleição para Reitor que é a menina dos olhos deles? Para isso será necessário um caixa dois? Haverá uma combinação com o PSTU para tomar a Reitoria e fazer da UFRPE uma casa de políticos sem eira nem beira?

Conclusão.

A dispensa da assessoria jurídica é algo muito mais profundo que uma simples dispensa. É o marco inicial para outras questões. Todo este amontoado de coisas está interligado e é fácil verificar que a ideia é por a AD como um braço do PSTU. Não faz sentido desfazer-se de um advogado competente e responsável para contratar outro por 4 vezes mais se poderíamos contratar um advogado em Serra, um em Garanhuns e manter o daqui com muito menos gastos. Teríamos uma banca! Mas a ideia, como já dissemos, não é essa. Eles sabem que isso seria benéfico aos professores, mas o que importa é o PSTU.