FRANCISCO MAGALHÃES, PRINCIPIO, ÉTICA, MORAL E A ATUAL
DIRETORIA DA ADUFERPE.
Resumo.
Este
é um texto livre que pretende chamar a atenção da comunidade acadêmica para a
decadência ética e moral na condução da Associação dos Docentes da Universidade
Federal Rural de Pernambuco – Sindicato Nacional, ADUFERPE – S. Sind – ADUFERPE
– S.SIND., pela atual DIRETORIA. Chamamos para referência o Ilustre Professor
Francisco Magalhães, uma das maiores, senão a maior referência política
sindical e cidadã que tivemos em nosso meio. Trataremos neste primeiro texto,
basicamente, dos seguintes pontos: Fraude discursiva eleitoral; manobra de
assembleia fora dos padrões políticos sindicais aceitáveis em uma contenda
entre forças, tribunal de exceção e, finalmente, a principal quebra de sagrado
principio erigido pelo nosso estimando professor.
Introdução.
Embora a constituição reze em seu Art. 5º que
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”, sabemos que o legislativo as
elabora (através de seus juristas) de modo a que as mesmas não garantam esta
igualdade. É a produção das leis que possibilitam todos os tipos de malversação
do judiciário, do legislativo e do executivo. São trapaças, falcatruas,
prevaricações, etc. Tudo tramado entre si e contra si, fornecendo assim um
sistema onde quem o combate, paradoxalmente, o fortalece.
Contudo
esperava-se, inocentemente, é claro, que no seio sindical que “congregaria” a
resistência a todos estes “crimes”, a luta fosse incessante e, até mesmo,
intolerante. Particularizando nosso sindicato, ADUFERPE- S.SIND, esta luta estivesse
muito mais na direção do que nos ensinava o professor Francisco Magalhães do
que nos ensinam os três poderes. Mas não é assim, como diria um colega da
Agronomia: A ADUFERPE é uma representação microssômica dos três poderes.
Conforme veremos galgaram
o poder economizando a verdade, sustentam-se nele com oportunismos, e pretendem
perpetuarem-se agregando forças político-partidárias (PSTU) por via do engodo e
da tergiversação e, por fim, a quebra de um principio que põe em risco a
distância que separa o reitorado do sindicato.
Finalmente há uma
pergunta no ar: Por que eles não aceitam manter um advogado considerando até
por eles mesmos como competente e responsável, contratam um advogado de Garanhuns
para a UAG e um em Serra Talhada para a UAST? Ora, gastaríamos o máximo de 6
700,00 mil e setecentos (já verificamos isso com advogados de Garanhuns e de
Serra) ao invés de 8.000,00 (oito mil) com um único advogado, e ainda teríamos uma
banca! É muito mais importante para as três unidades, mas não o é para o PSTU.
1 – Do professor
Francisco Magalhães ao professor Caué: Quanta diferença!
Disse o professor Gauss Cordeiro, nosso
colega, ex-aluno do professor Francisco em seu texto “Singelo Tributo ao
Professor Francisco Magalhães”: “Francisco era uma pessoa muito correta
e de princípios éticos”. O professor Argus Vasconcelos de Almeida, hoje na
direção da ADUFERPE, fez uma belíssima homenagem ao professor Francisco
enaltecendo seus princípios éticos e morais, sua perseverança nos valores
humanos dignos da contemplação dos que tem valores cidadãos. Ainda bem que o
Professor não está entre nós para ver com o que o colega Argus está
compactuando.
Foi o professor Francisco
Magalhães que em uma discussão na qual seu nome era ventilado para compor a
chapa da AD quem nos ensinou haver um profundo equivoco nosso (do grupo) na
proposta, pois pertencente à administração superior ou departamental, o
associado era eticamente inelegível. Tratava-se, conforme o professor, de se
confundir a administração da instituição em qualquer do seu grau, com o sindicato.
Este principio é o que norteia em
nossa AD o afastamento da administração superior ou departamental dos
componentes da Diretoria. Se todos os princípios são sagrados, este é o mais
sagrados dos princípios na nossa AD. É ou deveria ser, pois, temos hoje na
Diretoria da ADUFERPE um vice-presidente que é Coordenador de Curso! Sim, não
se espante porque quem se comporta com o que vem abaixo é capaz de qualquer
coisa como: Abafar caso de empréstimo financeiro de presidenta pela AD; Bacanal
noturno de dirigente dentro da AD; Desvio de verba equivalente a 6 meses de
arrecadação por funcionário que foi perdoado por ser do partido da moda. E
outras coisas mais graves! Mais grave? Do nosso ponto de vista sim, mas que
ficam para outro momento. Esta é a linha política que hoje cerca a diretoria da
ADUFERPE: Acobertar as transgressões dos “seus” e caluniar os adversários.
O principio
levantado, fincando, estabelecido e acolhido a partir do ilustre colega,
professor Francisco Magalhães, agora estuprado, já mostra o quão à frente
estava o nosso professor. Já no primeiro
teste, quando o vice-presidente, perante a Reitora, foi decidido a fazer as
cobranças de sua unidade, UAST, comportou-se como coordenador de curso. Tanto
que assim colocou o professor Argus, também da diretoria e presente à reunião: “Foi
uma reunião de Trabalho”. O que disse o professor? Que foi uma reunião entre o
coordenador e a Reitora. Ora, o fanfarrão do coordenador havia dito na
ante-sala: “Se ela prometer que vai fazer eu vou pedir por escrito”. Todos são
testemunhas, inclusive o professor Argus, o presidente da AD, etc. O
Coordenador estava dizendo que não acreditava na palavra da Reitora.
Em nenhum momento
o coordenador de curso e vice-presidente da ADUFERPE (!) cobrou da Reitora o
compromisso escrito. Obviamente que não podia, é subordinado a ela em segunda
subordinação, pois responde diretamente a Pró-Reitora de Ensino de Graduação.
Mas foi interessante o Presidente, na assembleia seguinte, dizer: “Tivemos uma
ótima reunião com a Reitora”! Ótima para quem? Ouvimos isso e ficamos rindo
junto a colegas que sabiam do ocorrido. Ora, a reunião foi a mais vergonhosa
que a entidade já teve quando em “cobrança” a um Reitor! Então ou o Presidente
navega ao lado da Reitora, o que é ótimo (!), economiza a verdade ou não sabe o
que é uma boa reunião para o sindicato! Em qualquer caso deveria renunciar.
Para finalizar o
ponto: Viva o professor Francisco ou viva o professor coordenador e
vice-presidente Caué ou viva a Diretoria da ADUFERPE?
2 – Das inverdades.
O mote maior do
discurso de campanha eleitoral centrava-se tanto no abandono da Diretoria
anterior ao comando de greve, quanto no apartidarismo do sindicato. Ora, a Diretoria anterior e seus aliados foram
expulsos do comando de greve! No caso do professor Celso, ex-presidente, de
modo agressivo. A hostilidade ao professor em cada reunião era tão grande que colegas
do próprio grupo chegaram a ponderar que aquele não era o momento. Em todas às
vezes (três) na quais estivemos juntos com o professor Celso no comando de
greve, ele foi agredido, chacoalhado, ironizado de maneira bisonha, mas não
soube ou não quis responder.
Quanto a nós que
sempre demos sustentação àquela Diretoria politicamente honesta, ninguém nos
agrediu desta forma. Nosso afastamento foi conduzido ignorando-se nossa fala e
nossas propostas. O chamado GELO tão conhecido dos mais antigos. Este processo
se dá da seguinte forma: se queremos afastar a pessoa A permitimos que ela fale
e proponha. No entanto o próximo a falar não faz referencia a fala e muda de
assunto enquanto quem anota as propostas não as levas para o encaminhamento.
Simples assim!
Sabendo que a
diretoria estava sendo “fritada” eleitoralmente, propomos um comando de greve
alternativo, coisa que o grande sindicalista Professor Juvenal conseguiu
convencer o professor Celso da desnecessidade, pois a eleição estaria ganha.
Quanto a tal
independência de partido político, já na greve, o alto defensor dos
trabalhadores processado por improbidade uma vez que tinha DE, mas trabalhava
em outro local levou, várias vezes o candidato a prefeito pelo PSTU para a assembleia
da AD. Por outro lado, quando da assembleia na UAG, flagramos um dos dirigentes
retirando calendários afixados na parede. No cronograma constava Reunião do
PSTU em vários dias. Na sede a diretoria esta sendo menos agressiva, esconde a
presença do PSTU, com a presença do seu presidente em uma reunião da CONLUTAS.
Mas não puderam esconder que usaram nosso nome, o nome da ADUFERPE para,
juntamente com o PSTU, os SEM TETO e os SEM TERRA, invadir terreno!
Por fim a crítica
de que o assessor jurídico não dava plantão nas unidades de Serra Talhada e de
Garanhuns, feitas pelos colegas da UAST e da UAG, foi reforçada como má vontade
do assessor. Quando, se tivessem um pingo de dignidade, teriam dito que no contrato
do assessor a UAG e a UAST não estão contempladas com plantão e que, TODAS às
vezes nas quais o acesso foi chamado para trocar o plantão da sede para as
unidades ele o fez! A responsabilidade ou irresponsabilidade é da DIRETORIA
ATUAL.
2 – O PSTU NA ADUFERPE E A “REUNIFICAÇÃO PROMISCUA” COM SINTUFERPE E
DEC
Está evidente nas
palavras do Presidente da AD tanto na sede quanto na UAG, que a mudança da
assessoria é um problema a ser escondido. Disseram o presidente da AD e o
Professor Hélio, um dos lideres de apoio à DIRETORIA: “A mudança que estamos
propondo em relação à assessoria não se dá por incompetência nem por irresponsabilidade,
quero deixar isso claro”. Ora, mas se não é esse o motivo, qual é?
Alegam que esta
foi uma queixa muito ouvida na UAG e na UAT. Ocorre que não tiveram a
hombridade, a coragem moral que teria um professor Francisco Magalhães de dizer
que no CONTRATO COM A ASSESSORIA a UAG e a UAT NÃO ESTÃO CONTEMPLADAS. Também não
tiveram a hombridade de esclarecer, até o momento, que quando chamado a mudar o
seu plantão para aquelas unidades o ASSESSOR o fez sem nenhum problema.
Mas onde entra o
PSTU? Contratam uma assessoria de comunicação. Muito bem. Sabemos que esta
assessoria é a mesma do SINTUFEP-UFRPE e que, conforme prestação de conta na página
da AD nos custa 2.212,23 (dois mil duzentos e doze reais e vinte e três centavos)
para vir a AD tirar fotos em dias de assembleia. Enquanto a assessoria jurídica
percebe 2.788,00 (dois mil setecentos e oitenta e oito reais) para dá conta de
622 processos! Uma assessoria de comunicação onde uma das assessoras, no dia de
ontem (08/01/2014) passou entre quatros professores e nem sequer os cumprimentou.
Ato mal educado e indigno de uma possível jornalista.
Do mesmo modo que
a assessoria de comunicação é a mesma do SITUFEP-UFRPE, a ideia é que o
advogado seja o mesmo. E aí começa a ligação. O advogado milita ou militou no
PSTU. Em outras palavras: mais um advogado para o PSTU.
E o que queremos
dizer com “REUNIFICAÇÃO PROMÍSCUA”? Lembram-se os mais antigos, que na linha
deste mesmo grupo os professores tinham menos direito de usufruir da AD que os
servidores técnico-administrativos e que os estudantes. Lembram, também, dos
10.000,00 mil reais que a Diretoria DEU ao SINTUFEP sem consultar ninguém. Lembram
que o conselho de representante, puxado pelo Professor Ademir Ferraz, provocou
uma assembleia. No entanto aquela foi manobrada, esticando-se até 1:30 a fim de
se dá a votação e, assim, o que JÁ HAVIA SIDO DOADO foi aprovado!. Ou seja:
Comentem o “crime” e depois buscam sustentação.
Os mais antigos lembram-se
do caso da professora nua com três estudantes dentro da AD e lembra um certo
professor que vem depor na medida da necessidade, de um certo episódio. O
colega entra na entidade, e quer ver uma nota no jornal. O ex-prefeito de
Recife, João da Costa, a época do DCE, estava lendo o jornal. Educadamente o
professor pediu: Por favor, você me deixa ver uma noticia aqui. Resposta: Quando
eu terminar o senhor vê. O professor fez queixa a diretoria e ficou nisso
mesmo, nem com o mal educando aluno se foi falar.
Hoje o
SITUFEPE/UFRPE já desativou seu auditório de assembleia porque lhe foi
disponibilizado o ambiente da ADUFERPE. Mas, para não ficarmos só nisso vejamos
o que diz o presidente da AD: “Por fim, desde nossa posse,
temos buscado consolidar a articulação com o SINTUFEPE-UFRPE e DCE por compreender
a importância da luta conjunta”. A leitura não é o que está escrito conforme
exemplos acima. Ainda mais esta luta “conjunta” com o SITUFEPE/UFRPE nos levou,
em três greves conjuntas, a que o SITUFEPE-UFRPE negociasse a parte com o
Governo, saísse da greve e nos ficássemos sozinhos. Vocês, colegas mais antigos,
lembram-se disso.
Por fim, a penúltima
eleição da DUFERPE na qual o professor Hélio foi candidato. Sua candidatura
recebeu injeção de recurso do SINTUFEPE/UFRPE! Como que poder fizeram isso? Com
que objetivo? Eu não fui consultado e
era sócio! É para isso, também, que a ADUFERPE vai usar nossos recursos? Para
bancar eleição para Reitor que é a menina dos olhos deles? Para isso será necessário
um caixa dois? Haverá uma combinação com o PSTU para tomar a Reitoria e fazer
da UFRPE uma casa de políticos sem eira nem beira?
Conclusão.
A dispensa da assessoria jurídica é algo muito mais profundo que uma simples
dispensa. É o marco inicial para outras questões. Todo este amontoado de coisas
está interligado e é fácil verificar que a ideia é por a AD como um braço do
PSTU. Não faz sentido desfazer-se de um advogado competente e responsável para
contratar outro por 4 vezes mais se poderíamos contratar um advogado em Serra,
um em Garanhuns e manter o daqui com muito menos gastos. Teríamos uma banca!
Mas a ideia, como já dissemos, não é essa. Eles sabem que isso seria benéfico aos
professores, mas o que importa é o PSTU.